sexta-feira, 8 de abril de 2011

Começo (1996—1999)

Originalmente composto por três amigos de escola, o Linkin Park teve sua formação inicial com Mike Shinoda, Brad Delson e Rob Bourdon.[20] Após se formarem, os rapazes da Califórnia começaram a levar sua música mais a sério, chamando Joe Hahn, Dave "Phoenix" Farrell e Mark Wakefield para compor a banda, na época chamada Xero. Apesar dos poucos recursos disponíveis, a banda começou a gravar algumas canções no quarto de Shinoda que fora transformado em um pequeno estúdio em 1996.[20][21] Tensões e frustrações dentro da banda cresceram depois que eles falharam em fechar um acordo com uma gravadora.[20] A falta do sucesso e de direção do grupo fez com que Wakefield, que na época era o vocalista, deixasse a banda para perseguir outros projetos.[20][21] Farrell também deixou a banda para sair em turnê com o Tasty Snax e outros grupos.[22][23]


Rob Bourdon na bateria.
Depois de muito tempo procurando um substituto para o lugar de Wakefield, o Xero recrutou o vocalista nativo do Arizona, Chester Bennington. Jeff Blue, vice-presidente da Zomba Music, o indicou para o grupo em março de 1999.[24] Bennington, ex-membro do Grey Daze, se destacou por seu vocal ser potente. A banda então decidiu mudar o nome de Xero para Hybrid Theory.[22] O entrosamento entre Shinoda e Bennington ajudou a reviver a banda e então eles começaram a escrever músicas novas.[20] O renascimento grupo fez com que eles trocassem o nome no processo; de Hybrid Theory, o nome mudou para Linkin Park, em uma espécie de homenagem ao Lincoln Park, em Santa Mônica, Califórnia, local onde os integrantes da banda costumavam se encontrar, porém a idéia inicial de usar o nome igual ao do próprio parque fracassou por questões de direitos autorais.[20] Contudo, apesar dessas mudanças, a banda ainda lutava para assinar um acordo com uma gravadora. Depois de serem rejeitados por vários Selos, Linkin Park voltou-se para Jeff Blue, um renomado produtor musical, por ajuda.[25] Após a fracassada busca pela Warner Bros. Records diante de três tentativas, Jeff, agora vice-presidente da Warner, ajudou a banda a finalmente assinar um acordo com a gravadora em 1999. O grupo então lançou seu primeiro álbum de estúdio, Hybrid Theory, no ano seguinte.[24]....









Em 1999, a banda começou a trabalhar em tempo integral no primeiro projeto. Naquele mesmo ano, eles lançaram uma fita demo expondo seu trabalho pela primeira vez.[20] O grupo levou então esta fita para várias gravadoras e chegaram a fazer quarenta e duas apresentações diferentes para empresários e produtores musicais de Los Angeles.[26][27] Contudo, eles acabaram sendo rejeitados por várias gravadoras.[28] A banda assinou então com a Warner Bros. Records ainda em 1999, devido a recomendação do produtor musical Jeff Blue.[26][29]


Após várias dificuldades de achar um produtor disposto a ajudar uma banda ainda nova com seu álbum de estréia, o empresário Don Gilmore concordou em entrar no projeto,[26] junto com o produtor Andy Wallace que trabalhou na mixagem. A gravação, que de início foi simplesmente uma re-gragavação da fita demo, começou no NRG Recordings em North Hollywood, Califórnia, no início do ano 2000 e durou quatro semanas.[26] O rap de Shinoda sofreu grandes modificações da versão original apresentada na demo, enquanto os refrões não sofreram muitas alterações.[30] A saída de Dave Farrell, que estava comprometido com outra banda, a Christian ska, forçou o Linkin Park a contratar os baixistas Scott Koziol e Ian Hornbeck para substituí-lo; o guitarrista Brad Delson também acabou por tocar o baixo em algumas faixas do álbum. Os Dust Brothers, grupo formado pelos produtores Michael Simpson e John King[31], também ajudaram fornecendo algumas batidas (beats) para a faixa “With You”.[28]

Bennington e Shinoda escreveram as letras das canções de Hybrid Theory baseado em outras demos feitas com o ex-integrante Mark Wakefield.[28] Shinoda caracterizou as letras como interpretações de sentimentos, emoções de experiências universais, como “emoções de que você pode falar e pode pensar a respeito.”[32][33] Bennington descreveu o processo de composição do álbum para a revista Rolling Stone em 2002:


É facil cair naquela cilada — 'pobre de mim, pobre de mim', é dai que canções como 'Crawling' vem: Eu não posso me aguentar. Canções como essa falam sobre assumir a responsabilidade pela sua situação. Em "Crawling", eu não falo 'você' em nenhum momento. É sobre eu ser o motivo de estar como estou. Tem alguma coisa que me agarra e me puxa para baixo...

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